terça-feira, 21 de agosto de 2012

PARA SERMOS HUMANOS

Minha entranha não tem que ser arquivo
de saudades, lembranças, nostalgia,
nem a idade precisa me curtir
nas angústias; no caos; na solidão...
Quero a vida na faixa do meu tempo,
só voltar ao passado por prazer,
ser maduro e guardar esse verdor
de quem nasce outra vez ao acordar...
Meu estado não tem que ser de alerta,
porque minha prudência firma o chão
e meus passos têm rumo decidido...
Cabe a toda verdade o dom do sonho;
cumpre ao sonho ter fundo, saldo, extrato,
para sermos de fato deste mundo...

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