sábado, 22 de setembro de 2012

AMOR BALDIO


Há um tempo em que temos que aprender
Que doarmos demais desvaloriza;
Precisamos vender nossos valores
Pelo troco do quanto já se foi...
Quem nos teve até hoje, apenas teve,
Nunca teve que ter para nos dar,
Certamente nos tem no arquivo morto
De algum porto esquecido em seus afetos...
De repente me quero, me reclamo,
Já não quero  servir como sucata
Pra quem amo e nem sei por que razão...
Nunca mais deixarei minha carência
Ser um velho terreno abandonado
Que não deixas de lado nem ocupas...

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