O desejo não tem que ser só meu,
Nem a velha carência que me rói,
Como dói aqui dentro hei de saber
Que acontece com tua solidão...
A distância entre nós é sempre a mesma,
Já não tenho que ser quem novamente
Chora e sente a latência do vazio;
Pede ao tempo a reprise; o recomeço...
Desta vez abrirei o meu portão,
Deixarei o convite aberto ao vento;
Coração arrumado, a vida entregue...
Mas não ponho meus pés fora de mim;
Desta rinha em que luto por viver;
A saudade não tem que ser só minha...
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