segunda-feira, 10 de setembro de 2012

POR UMA CALCINHA DE RENDA


Quero todas as formas possíveis de ocupar os espaços do seu corpo. Tenho pressa de habitar sua entranha, suas fendas ou eixos, e assim fazendo, sorver seus mistérios. Fantasio passear os meus dedos no mel desse pote que me deixa melado, bastando imaginar.
Sonho com todos os meios de lhe dar prazer, para tê-lo junto. No exato compasso do seu arquejo. Nas minhas fantasias me vejo devassar seus começos, meios e fins... Arrancar não e sins, em gemidos e falsetes... Em pedidos ardentes de quero mais... Quero mais...
Minha língua está salivando pela sua textura. Pela sua pele. Por seus contornos, as esquinas e os becos dessa carne macia. Dessa fonte que me convida prá quentura guardada na calcinha de renda que meu olhar sempre acha, quando escala suas coxas.
Meus instintos fervilham por seu calor... Seu teor de veneno abusivo e vital... Quero ser logo envenenado, para viver como nunca... Morrer de viver esse momento... Tenho fome... Quem tem fome tem pressa... Preciso comê-la urgentemente.

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