sábado, 22 de setembro de 2012

AMOR À V IDA


Sou de achar os oásis ocultos nos ermos,
descobrir as fagulhas de luz entre as trevas,
tenho sempre saída quando já não há
e parece que morro, mas resgato a lida...
Aprendi a sobrar e renascer do extremo;
para mim remo é barco, depois do naufrágio;
se não domo a tormenta sei domar meu medo
no momento em que tudo parece acabar...
Mas também não me privo de saber que o fim
chegará no seu tempo, na sua estação,
só não quero ajudá-lo a tomar um atalho...
Quero ser imortal até quando puder,
aplicar minha vida em viver seu melhor
e morrer de completo; não de flanco exposto...

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