sábado, 18 de fevereiro de 2012

MEU CAFOFO


Serpentinas de sol vêm da janela
cujas frestas também refinam sons
da manhã camponesa que me chama;
rege a fauna que cerca meu quintal...
Abro a porta e me sirvo do que sobra
de neblina, luar e madrugada,
colho a fruta que o galho generoso
faz-se braço e me oferta na varanda...
Lá na rua "Seu" Gérson cantarola;
vai a campo (ao seu lado vai Tupã),
leva enxada; sorriso; cumprimentos...
Quase fico, a preguiça me convida,
mas a vida me chama prá cidade;
a saudade já vai na minha frente...

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