quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

UM POR AMBOS


Ela eiva os meus eixos, relevos, esquinas,
minhas minas parecem mais férteis que nunca,
pois o corpo a deseja e promove o cenário
na vitrine ou no aquário da imaginação...
É assim que a possuo nesta meia-luz,
beijo-a inteira e me colo na pele de seda,
sorvo desde os teus seios às tuas entradas;
tomo estradas ardentes pro nosso prazer...
A paixão que nos mune alimenta um vulcão;
este cio é de cão; de felino selvagem;
de quem toma coragem pra morrer de amor...
Tenho dela este cheiro, carrego-a nos poros,
não importa se o tempo se nos nega inteiro,
pois meu pouco entre nós é de fundo infinito...

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