segunda-feira, 23 de julho de 2012

MULHERES DE NÃO HOMENS


A mulher que por sua independência financeira, patrocina e promove a ociosidade do cônjuge, dá um tiro no próprio coração. Ela talvez não saiba, mas fabrica um monstro social que futuramente fará de sua casa o primeiro ambiente a ser devastado por uma índole mimada... Logo, facínora; tirana; sem nenhum senso de limite.
O início da manifestação do mau caráter desse homem ocorre sempre quando a mulher, tardiamente, acorda para o fato previsível de que já não o ama. Certamente, porque afinal, não mais admira, respeita nem confia no seu produto viciado. Como resposta, esse produto que teme o mundo e suas responsabilidades resolve se rebelar contra quem o tornou mais dependente, fraco e preguiçoso do que sempre fora.
Totalmente perdido, sem nenhuma ideia de o que fazer da própria incapacidade, quem já não é avaliado só pela ótica da carência sexual da mulher, tem pouquíssimas alternativas, ao ser abandonado. Uma delas é achar outras mulheres ingênuas e carentes, o que a cada dia fica mais difícil. A outra é aplicar diferentes golpes na praça, e por fim, partir para expedientes mais radicais e truculentos da criminalidade. Porém, antes de qualquer medida externa, reserva uma série de aborrecimentos e sobressaltos àquela por quem acha que foi usado. Isto, quando não a torna vítima em caráter fatal, de sua vingança.
Ter um cônjuge ocioso é como criar um filho sem educá-lo para o mundo; a sociedade. É mimá-lo ao extremo; não exigir limites; fazê-lo sentir-se o centro do mundo – sem ideia de mundo real – e superior às pessoas que precisam fazer jus à sobrevivência. Em suma, um ser incapaz de compreender os valores éticos, legais e humanos dos quais um cidadão verdadeiro deve ser composto.
Mulheres que fabricam – ou cevam – monstros distorcem totalmente o verbo cativar, da contextualização de Exupéry, na sua obra O Pequeno Príncipe “... tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas...”. Elas se tornam, isto sim, eternamente culpadas pelo que mantêm em cativeiros de luxo por tanto tempo.

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