Houve um dia, num tempo idealizado pelo sonho, em que serradores disseram não às serras elétricas. Da mesma forma, os caçadores deram adeus aos rifles e desmontaram suas armadilhas.
Nesse mesmo dia, os baloeiros decidiram não mais fazer nem soltar balões... Então a flor sorriu, a floresta ficou mais densa, viva e sortida. No exato instante os rios menstruaram límpidos, livres e fartos em suas fendas. Ninguém os ameaçou de poluição.
Na verdade, o ser humano resolveu ser humano... Reconheceu a natureza em si próprio e se aceitou como filho dessa mãe... Um bom filho da mãe, no melhor sentido, e disposto a tratá-la com o amor que ela merece, por ser o que é... A vida.
Quanto a mim, só escrevi esta quase fábula para fechar com uma gracinha... Um agracinha sem graça. Dizer afinal, que os pássaros, répteis, batráquios e feras... Feras felizes para sempre.
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