Sob a prensa dos dias queremos viver
o que há muito morreu e tentamos negar;
se pagamos pra ver é com falsos valores
que não podem falar pela pena sofrida...
Vai um peso no dorso, fingimos que não,
dói nos ossos um ócio deste sentimento
cuja voz está muda nas nossas verdades;
pra dizer a verdade, já nem tem mais voz...
Tentativas em vão, de reciclar pasados,
nunca mais será lenha o que virou carvão
e jamais poderemos exumar o sonho...
Entre as farpas dos fatos lutamos por nada,
nossos anjos de gás desistiram das harpas,
nova guerra está pronta prá busca da paz...
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