terça-feira, 20 de dezembro de 2011

LIMBO DE SAUDADE


Acabou como as poças, que acabam no estio;
como as folhas nos galhos em meses de outono,
tanto quanto em meninas que se tornam moças
rui o trono florido e de pura inocência...
Nunca mais uma chuva em meu ermo afetivo;
esperei o retorno dos dias risonhos,
pra repor o motivo de haver primavera
reflorindo meus sonhos contigo ao meu lado...
Mas assim como a névoa se vai no calor,
como perde o valor o jornal após lido,
vejo tudo perdido e não sei resgatar...
Na verdade acabou como acabam feitiços,
pra ficar neste limbo de minha saudade
que sorrisos postiços procuram conter...

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