Faço versos tão livres na própria estrutura,
quanto os faço em conceitos, idéias e prismas;
rasgo e faço a sutura que arbitro convir,
nos arroubos, sofismas ou tons naturais...
Por favor deixe as asas levarem meus versos,
guarde seu estilingue, recolha esse fisco,
sentimentos poéticos são divergências
que não cabem no aprisco dos padronizados...
Não se deve chamar um poeta a depor;
não existem mandados de busca ao seu mundo;
o que sente não cabe numa inquisição...
Meu poema é mais fundo que a mera escritura
da versão previsível do dia passado
ou a jura de amor que se negou à voz...
Nenhum comentário:
Postar um comentário