sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

SEM CHANCE DE CHÃO

Vais e fico te olhando esvair no infinito,
caio em mim sem desejo de me recompor,
nem grito extridente que a garganta ensaia
rompe a dor pra tentar uma justa explosão...
Só me resta uma sombra, nada mais me ocorre,
porque tudo repete a certeza do abismo,
tudo morre aos meus olhos pelo desencanto
que o mesmismo promove nesta insanidade...
Paro e fico chorando em silêncio profundo,
sem um mundo que aponte prá chance de chão,
giro em torno do caos e diluo meu sonho...
Porque vais e não posso te pedir que fiques,
pois te quero mas vejo que não posso mais
te fazer esperar pelas minhas novelas...

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