domingo, 18 de dezembro de 2011

RENDIÇÃO


Desembarcas do vento e te recebo
como arbusto recebe a primavera,
minha espera floresce pra dar fruto
e te bebo no aroma da estação...
Vens de longe, semeias teu sorriso
no meu chão arenoso e solitário,
tornas fértil de sonhos, esperanças
este ovário afetivo já sem viço...
Rematizas os prismas desbotados
e meus olhos festejam teus efeitos,
tudo ganha sentido e novidade...
Rompo as grades do medo e da preguiça
de fruir o que a vida faz pender;
me render à missão de ser feliz...

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