sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

... E O VENTO VARREU

Veja o ponto que fecha uma história vazia,
nossa fada esvaiu das pelejas do conto
que perdeu a razão de conduzir o fio
da meada e do senso de vida e de chão...
Chegue ao prisma ideal do que paira em redor,
pois o tempo tem pressa no mundo real,
tudo pede passagem nos deixando aqui
onde o nada se traja de pura miragem...
Já faz muito que o pano encerrou a sessão;
que perdemos essência; recheio; tutano;
acabou a pressão que nos fechava em nós...
Feche os olhos, conclua que nem sonho resta;
não há lobos nem noite, muito menos lua;
tire os olhos da festa que o vento varreu...

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