Pedirei mil perdões, mas terei de partir;
partirei a tu´alma em pedaços pequenos
e minh´alma em pedaços menores ainda;
sofrerei as sequelas da sequela imposta...
Doravante o vazio sem lados nem fundo,
fim do mundo sem fim sobre o dorso cansado,
meu futuro esquecido num presente frio
congelando o passado e me retendo em mim...
Viverei de morrer de nostalgia eterna,
de gritar na caverna e me agarrar ao eco
pra fingir que te abraço e recomponho a vida...
mas preciso partir quando ainda é possível
reservar este pódio prá dor da saudade
deste amor que mais tarde seria rancor...
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