sábado, 24 de dezembro de 2011

A GANHAR


Trago andanças, estradas, histórias de vida;
muito pó pra espanar me deixando legível
pros teus olhos leitores de todas as letras;
é com todas as letras que me conto em ti...
Solto muita fumaça dos fogos de outrora
e no meio das cinzas há brasa restante,
para quando zombares dos "causos" mais loucos
uma brisa de riso acender a verdade...
Sou aquele palmito na velha caiçara
que ficou esquecida na floresta escassa,
quando a "caça" parece não valer a pena...
Venho cheio de nadas repletos de tudo
com que possa entender de fazer-te feliz;
terás muito a ganhar do meu nada a perder...

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