domingo, 18 de dezembro de 2011

ROBINHOODMENTE


Sou a favor da esperteza, em nome da sobrevivência, na idade universal que atravessamos. Mas tem que ser esperteza limpa; usada face à esperteza também limpa, ou contra espertezas sujas. Neste último caso, para eliminá-las em definitivo.
É cruel, desumano e mesquinho fazer uso da esperteza na lida com os mais simples; os mais fracos e desfavorecidos; os desprovidos de campos e oportunidades. Se agimos assim, acabamos ombro a ombro com os políticos comuns; os cartolas de todas as áreas de atuação; os detentores de todos os poderes, que não são apenas espertos. São corruptos; facínoras; parasitas; pragas humanas... Refiro-me aos comuns. Os incomuns desconsiderem essas classificações.
Acho que o que penso pode ser melhor explicado, bastando falar do verdadeiro encantamento que me causa o lendário personagem Robin Hood. Mas fiquem tranquilos: Não cometerei a hipocrisia de me comparar a ele... Estou exercitando meu lado incomum.

Nenhum comentário:

Postar um comentário