sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

NO CAOS DOS SENTIDOS


Essa linha que amarra um horizonte
que virou logotipo em  minha estrada,
é uma ponte que rui sobre o vazio
onde o nada procura um mar etéreo...
A montanha segura esse amanhã
cujo azul já debocha dos meus passos,
diz que há muito passaram de si mesmos
neste afã que não soma, não produz...
Bato as asas no caos de meus sentidos
ressentidos de um tempo afunilado,
cujo céu se despede a olhos vistos...
Este ocaso em meus olhos é leitura
desvendando entrelinhas desse acaso
que o destino escreveu por linhas tortas...

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