quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

SÍNDROME DE QUASÍMODO


Não me faça um gnomo na floresta
que se alastra no chão de seu capricho,
quando resta encontrar uma quimera
sob escombros da sua realidade...
Nem me torne o Quasímodo emergente
numa torre de angústia e solidão,
no vazio evidente à luz dos olhos,
quando seu capitão está na lida...
Deixe minha "beleza interior"
para quem a percebe mais a raso
e requer o licor no frasco exato...
Não me chame pra ser coadjuvante,
para ser o "Xavante" numa história
cuja glória pertence ao cara-pálida...

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