Vim olhar os teus olhos fechados por hora,
responder ao silêncio do sono que atua,
trago amor e saudade colhidos lá fora,
na leveza do afago a solidão da rua...
Pra beijar o seu rosto que um riso insinua,
pouso igual borboletas nas cores da flora,
lábios mornos e mansos; tenros como a lua,
porque sei que tu´alma está longe de agora...
Dorme bem que te aguardo igual noite à manhã;
sei domar a saudade, conter meu afã
de beber nos teus olhos alegria e paz...
Ao abrires os lábios num sorriso franco,
curarás a ferida, fecharás o flanco;
toda minha tristeza ficará pra trás...
Nenhum comentário:
Postar um comentário