terça-feira, 6 de dezembro de 2011

PRAGA


Pra tirar meu punhal de tua carne,
devolver teu sentido enquanto há prazo,
serei raso; terei que te acenar,
nunca mais encenar qualquer afeto...
Se acabei me tornando a velha lenda
que preservas em ti por tradição,
é preciso matar as lêndeas vivas
e tomar por missão vencer a praga...
Vai buscar outro sonho pra viver,
ver que a vida extrapola o sentimento
de quem nunca chegou ao teu tamanho...
Teu ardor reivindica um combustível
que não jorra das minhas emoções,
por sanções que no caso não se aplicam...

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