Desmaiar ante a flor não compõe meu instinto,
nem componho versinhos olhando gaivotas,
o que sinto é mais fundo que arroubos e tiques
ou versões idiotas de afeto às estrelas...
Moderando emoções busco versos maduros
nos quais rime ou dispense essa lei como lei,
sem as juras e os juros de amor e saudade
que não sei onde arranjam tamanhos espasmos...
Também amo e confesso em poemas sensíveis
e decanto belezas, deploro em meu verso
as paixões impossíveis, os males do mundo...
Mas entendo que açúcar e mel desmedidos
vão além do sentido, no encalço febril
da loucura que jorra nos versos em falso...
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