Desocupo meu mundo e me dou por feliz,
porque sinto esta paz que nem sei se de fato,
mas permite o repouso que sempre pedi;
sempre quis desde o caos dos amores contínuos...
É tristeza indolor, sobre a qual me acomodo;
que adormece a tensão deste sonho já gasto,
faz a cama num pasto com relva macia
de viçosa esperança num dia melhor...
Dormirei como alguém que supera o viver,
cumpre todo seu tempo arquivando a missão
num armário embutido em verdades tombadas...
Dou adeus aos adeuses, vindas e partidas,
ao desfile de vidas em minha emoção
que se rende ao cansaço e só quer esquecer...
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