segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O CÉU DE CAYMMI


Ele sempre foi doce nas graças de amar;
morreria no mar, como sempre achou doce;
na bacia infinita espelhando esse abismo
de preguiça e de azul sobre sua Bahia...
Deu adeus como as ondas se perdem dos olhos
quando voltam pros braços daquele horizonte
que morou entre as linhas da sua expressão;
mora em cada canção que seu adeus nos deixa...
A rainha do mar foi buscá-lo em seu canto,
atraída por cantos que sempre a cobriram
de colares de luas e roupões de sonhos...
Dorival foi prás águas que foram seu céu,
pois su´alma teceu essa rede no fundo
do que o mundo nem ousa sonhar descrever...

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