segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

GOTEIRAS

No sapê do sopé daquele morro
tem um vulto que mora nos meus olhos,
mora um sonho perdido no meu culto
ao teor da saudade que me rege...
Morro sempre de vácuo, solidão
nas correntes de brisa desse morro,
porque tento pensar que são afagos
que meus tragos desmentem dentro d´alma...
Aqui dentro esta choça de sapê
goteirando lembranças que me furam;
sou "etê" no meu mundo arrebatado...
Morrerei deste morro de te amar,
deste vivo da mágoa de morrer
de querer te matar no coração...

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