Um poema que vai pra dizer que te ama,
lança mão do clichê que não dá pra evitar,
quer um canto na cama em que sonhas com flores;
deixo ir e gritar sem temer outros olhos...
Ele foge aos poemas farpados que faço,
que não são pra ninguém; muito menos pra ti;
nascem cheios de sombra, dureza profunda,
tomam conta do espaço e se apossam do caos...
Hoje venho tecer um poema só teu,
sem o fel que transborda nos versos diários;
"odiários" perenes que sangram de mim...
Estes versos de amor se permitem comuns,
vão pedir aos teus olhos um raio de sonho
e me ponho nos tais pra fazer essa entrega...
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