sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

LIVRE


Priorizo a verdade até quando me fere;
quando põe o seu peso nas culpas que levo;
tenho medo é da fuga prás raias do nada,
sem haver quem me puna, sequer me absolva...
Sigo exposto às cobranças e prêmios do mundo;
onde houver algum tapa levarei meu rosto
pra medir os efeitos de minha existência
e saber o que sobra entre dons e defeitos...
Quem quiser faça um laço de alguma mentira
pra lançar ao que voa na soltura interna
destes prados que nunca deixei de nutrir...
Mas aviso que a força de minha verdade
saberá desfazer o mais cego dos nós
para ter liberdade, até preso a quimeras...

Nenhum comentário:

Postar um comentário