A minh´alma reserva o teu lugar,
por mais cacos em que a vida me quebre;
minha carta na mesa terá sempre
um parágrafo exposto para ti...
Que não seja o que foi, existe ainda
teu retrato na minha nostalgia;
tua brisa passeia em meu outono,
meu carbono repete a tua marca...
Quando estou em silêncio nos revivo
feito alguém que remexe no baú,
vejo então que te guardo aqui no fundo...
Meu brexó não te vende pro futuro,
pois me apraz afagar esta relíquia
que restou dos tesouros do que fomos...
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