O que tenho pra dar são só momentos;
tenho flashes, talvez aperitivos,
bons motivos pra tua nostalgia;
monumentos de afeto pra que tombes...
A ração duma vida sem história
sobre quantas meu íntimo acumula;
uma glória lendária e tão fugaz
quanto assombro de mula-sem-cabeça...
Trago os ossos da carne já comida,
pra quem ache que vale me roer;
ferro exposto nas vigas da ruína...
Vai doer e ferir o teu orgulho,
mas não tenho mais filme pra exibir;
sou apenas o trayller de quem fui...
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